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5 dicas de copywriting para reduzir unsubscribes em e-mail marketing

Comunicação Digital | 7 Março 2017 | Miguel Menaia

De acordo com um estudo recente levado a cabo pelo Instituto de pesquisa MarketingSherpa, os consumidores costumam cancelar a subscrição de e-mails porque os consideram “enfadonhos”, “repetitivos” ou “muito focados nas necessidades da marca, ao contrário das nossas”. Inclusive, 26% dos inquiridos acha que “recebe muitos e-mails no geral”, e 21% julga que “os e-mails não são relevantes”.

Nesse sentido, e muito embora já aqui tenhamos escrito sobre os erros mais comuns do e-mail marketing, decidimos reunir algumas dicas práticas sobre o assunto, nomeadamente no que diz respeito ao copywriting deste tipo de conteúdo – uma área que é, por vezes, remetida para segundo plano.

1. Comece a pensar como a pessoa que irá receber o e-mail

Conhecer o target não só se afigura relevante em termos quantitativos. Sim, é importante ter dados concretos sobre os nossos clientes (tais como a idade, a localização geográfica, o género, etc.), mas é igualmente essencial saber como é que o cliente pensa e age.

Quando elaboramos o copy, as palavras que devemos escrever devem, portanto, enquadrar-se no tipo de linguagem utilizada pelo subscritor. Para além disso, o tom da mensagem tem que estar definido logo à partida. Existem empresas que preferem um tom mais formal (tratando o utilizador por “você”, por exemplo), existem empresas que são mais dinâmicas e apostam na proximidade (tratando o utilizador por “tu”, por exemplo) – o importante a retirar daqui é que a linguagem terá que estar enquadrada com os valores da empresa, que aponta o seu foco às necessidades do cliente.

2. Desperte a curiosidade do subscritor

Existem pelo menos duas (defitivamente mais) razões pelas quais alguém abre um e-mail: por curiosidade ou por que existe uma recompensa. Caso a marca queira um open rate (taxa de abertura) favorável, o titulo do e-mail deve tornar clara a razão do envio.

A curiosidade pode despertar-se com a utilização de várias keywords relevantes para o público-alvo, que assim abrem o e-mail com o intuito de saber mais sobre o tema ou a área de negócio da nossa marca. Encontrar estas palavras-chave não é uma tarefa difícil, pelo que basta pensar nos valores da empresa, na sua missão e nos seus objectivos.

Não obstante, a existência de um “prémio” também chama a atenção do utilizador. Ao promover um call-to-action claro no título do e-mail, os subscritores sentem-se impelidos a abrir esse tipo de conteúdo, ora porque lhes garantimos informação útil (condensada, idealmente, no só sítio), ora porque lhe providenciamos algum tipo de desconto, promoção ou oferta.

3. Considere elaborar testes multivariados

A automatização desta estratégia poderá ajudar a identificar o tipo de linguagem falada pelo consumidor (tal como explicámos no ponto número 1).  Ao desenvolver, por exemplo, três títulos, três leads e três conteúdos gráficos diferentes (como imagens ou GIFs) para o mesmo e-mail, não só treinará as suas apetências para criar e-mail marketing, mas também poderá combinar 27 versões diferentes do mesmo tipo de conteúdo. Posteriormente, o truque passa por disseminar esses e-mails pelas várias listas de subscritores, tentando perceber quais é que conseguiram (ou não) um melhor resultado.

4. Esteja atento ao mercado

Isto é, estar atento ao que os outros marketers estão a fazer. Olhar para sites especializados em marketing digital (como o Moz, o Hubspot ou o Hootsuite), receber newsletters de indivíduos conceituados na área (como o Neil Patel) ou ler sobre os assuntos que marcam a actualidade tecnológica (no Tech Crunch ou no The Next Web) são boas práticas que aconselhamos, sobretudo porque não devemos perder este olhar crítico e criativo neste mundo em constante mudança.

5. Torne o seu e-mail mais relevante com a automatização de listas

Para ser bem sucedido, deverá criar fluxos de e-mails com base em comportamentos dos subscritores. Aqueles que subscreveram uma newsletter hoje poderão estar menos engaged do que aqueles que seguem fielmente o nosso conteúdo, assim como aqueles que só se interessam sobre um tópico dificilmente quererão saber mais sobre algo que não lhes diga respeito.

Nesse sentido, automatizar o conteúdo para diversos tipos de pessoas é importante, porque poupa tempo e credibiliza a mensagem.

Infelizmente, muitos marketers são inoportunos, persistentes e enfadonhos, o que leva à perda de clientes no e-mail. As marcas precisam de respeitar a inteligência dos consumidores e, se o fizerem, serão recompensadas com a sua confiança, fidelidade e interesse.

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