Gestão Redes Sociais

Criação de Marca

Desenvolvimento de Website

Criação de Conteúdos

En

Contacte-nos

A presença da Eurovisão nas redes sociais

Gestão de redes sociais | 1 Junho 2018 | Jesse Viana

Pois é, todos nós sentimos e compreendemos o impacto que este Festival tem (dizem estudos que até contribui, cientificamente, para a nossa felicidade).
No ar desde 1956, conta já com 63 edições e é cada vez mais popular – tendo, até, entrado no Record do Guiness como Concurso Anual de Televisão no ar há mais tempo.
Na edição anterior, Portugal foi o país vencedor e, consequentemente, o anfitrião da edição deste ano. As ruas de Lisboa encheram-se de fãs vindos de todos os cantos da Europa, vestidos a rigor para apoiar o seu país, e até tivemos direito a uma Eurovision Village no Terreiro do Paço. É, no mínimo, incrível.

Mas, ainda mais incrível, é a força que tudo isto tem na comunidade digital, mais propriamente nas redes sociais. Os fãs mais ávidos usam-nas durante todo o ano para se manterem em contacto, sendo o seu meio primário e essencial de comunicação. A social media é um ponto de entrada para todos aqueles que querem fazer parte deste universo, sem terem que ir ao evento em si – confere a possibilidade de haver um encontro e uma aproximação muito maior.
De watch alongs” (onde se vê as finais nacionais de cada país, respetivamente) a gifs, memes, vídeos ou mensagens, tudo é possível de ser partilhado por entre esta enorme comunidade que é a Eurovisão.

Como também não ficámos indiferentes a tudo isto, decidimos, fazer uma pequena análise do que significa e no que consiste esta presença nas redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram e Youtube, respetivamente.

TWITTER
Esta é uma das ferramentas mais importantes de comunicação do Festival. Aqui, são originadas e debatidas todas as trends e é onde nascem as hashtags oficiais – em 2018, variaram entre #ESC2018 e #AllAboard (o tema oficial, relacionado com a história dos Descobrimentos de Portugal e com a sua tradição marítima).

Quem é que não se esbarrou contra a Snake Dance da Polónia, o Stomp da caminhada Viking dinamarquesa, a Chicken Dance da Netta ou os hairflips da Eleni Foureira do Chipre? Ou até mesmo com os gifs infinitos cheios de pirotecnia, cabelos ao vento, neve artificial a cair… enfim, todas as quatro estações do ano couberam naquele palco – e um pouco por toda a Internet.

No canal oficial, e sempre atentos ao conteúdo que os fãs iam produzindo, o conteúdo dos posts variou entre: fotos e vídeos com e dos participantes (de curta duração); mecanismos de retweet de apoio a cada atuação (sendo o mote “e os 12 pontos vão para?”) no qual, através de um botão, automaticamente se podia retweetar para que país iam os nossos doze pontos; trocadilhos com as músicas feitos ao minuto, brincando com as respectivas letras e que acompanhavam todos os vídeos; entre muitas outras coisas. No dia da final, ultrapassaram-se os 3 milhões de tweets.

Depois disto tudo, já estás a sentir a #PostEurovisionDepression?


FACEBOOK
/ INSTAGRAM
Conta com mais de um milhão e seiscentos gostos na página e tem bastante conteúdo – desde vídeos das atuações, entrevistas, fotografias, share de outras redes, e até há espaço para um Quizz – em cinco segundos tem de adivinhar cinco músicas. É uma dinâmica interessante e que obriga aos fãs menos atentos a consultar o portefólio de atuações da edição. Clever, right?

Ao contrário das outras redes, aqui os posts são regulares tanto antes, como durante (onde há muito maior atividade, naturalmente) e depois do espetáculo.
A interação da comunidade é bastante grande e conta com centenas de comentários e de partilhas e milhares de reações às publicações.
Estatisticamente, tem um total impressionante de 61.08 milhões de views.

Pelo Instagram passaram alguns dos participantes, com os seus take-overs às stories ao longo de toda a semana (no qual os próprios mostravam o que andavam a fazer e no que estavam a pensar), fizeram-se lives, informação exclusiva (por exemplo, quanto à ordem das atuações), a reação dos participantes após as suas atuações, muitas fotografias e vídeos… uma espécie de “Daily Digest” de tudo aquilo que estava a acontecer e do que ainda vinha a acontecer.

Mas não é só: através de tags à página oficial, recolheram também conteúdos criados pelos fãs, selecionados consoante a piada que tinham, e que foram utilizados nas galas – como por exemplo os memes que iam surgindo um pouco por todo o lado, desde a comparação da Netta (Israel) à Bjork ou da Eleni à Beyoncé. Tudo aquilo que estava sob a tag da Eurovisão poderia acabar a ser projetado nos ecrãs.

Esta é uma ótima forma de colocar toda esta comunidade online a bordo daquilo que estava a acontecer, assim como de lhes reconhecer o valor que têm. Como os próprios dizem: “estamos orgulhosos da base de fãs que temos.”

YOUTUBE
Através de um crescendo, cobriram no canal os ensaios (tanto os à porta fechada como os seguintes) em jeito de exclusivo, com direito a espreitadelas nos bastidores; um live blog oficial, que seguia tudo o que se estava a passar pelo Altice Arena nos momentos que precediam ao Festival, assim como a célebre Blue Carpet, em que se pôde ver e saber tudo sobre os participantes (sim, o grande desfile de moda da season); conferências, a Opening Ceremony e a transmissão em direto das duas semi-finais e da grande final.

Segregadas por playlists, pode encontrar-se tudo isto e ainda todas as 43 canções da edição deste ano, assim como os acts do intervalo das galas.
Todo o conteúdo que se vê neste canal é filmado profissionalmente, com recurso a material (ao contrário do que se vê na página de Facebook).

Um trabalho verdadeiramente incansável, que permite a todos os fãs reviverem as vezes que quiserem estes três dias cheios de música, cor, luz, brilho e de olhos atentos à volta do mundo (sim, não é só por ser Eurovisão que também não é vivida e sentida por outros países: muito pelo contrário).

A COMUNIDADE

É sabido que a comunidade LGBT é das que mais vive, comunica, participa e interage entre si no que diz respeito à Eurovisão – e, apesar de não ser um espetáculo gay, é gay-friendly (note-se como exemplo a vencedora austríaca de 2014, Conchita Wurst).

Constituem uma fatia muito grande dos utilizadores que mais falam sobre o Festival online: as pessoas conhecem-se, interagem e têm um interesse comum, sendo livres de dizer aquilo que realmente pensam e sentem. Inclusão, variedade e diversidade são os verdadeiros valores que se transmitem e fazendo com que as pessoas se sintam bem-vindas.

Mas também a comunidade geral de fãs da Eurovisão (não olhando a géneros nem a preferências), vê as redes sociais como uma plataforma liberal onde podem interagir entre eles, criando-se um sentimento de pertença, ao mesmo tempo em que se desenvolve uma cultura digital sem comparação.
Não só antes, durante e imediatamente a seguir ao Festival, mas durante todo o ano.

Muita coisa pode ser dita, analisada e estudada no que toca ao gigante social e digital que é a Eurovisão, aquilo que representa e aquilo que influencia. Certamente o mais impressionante, e aquilo que salta realmente à vista de todos, é o suor, sangue e lágrimas de todos aqueles que contribuem para que tudo esteja perfeito – e no que diz respeito à distribuição de conteúdos nas redes sociais também não é diferente: cada rede recebe conteúdo próprio, adequado ao seu público e à sua função.

O cuidado tido para que haja interação, participação e geração de conteúdos por parte dos fãs é louvável, assim como o esforço para que também a própria marca tenha conteúdo exclusivo que agarre e que atraia novos e atuais seguidores.
Há uma preocupação com a comunidade que outros espetáculos ou programas televisivos certamente não têm – pelo menos com a dimensão que aqui existe.

E isto sim, é bonito de se ver, é bonito de se sentir e é ainda mais bonito de se pertencer.

O mundo digital tem tanto de complexo como de interessante, mas não te preocupes que estamos cá para te guiar.
Descobre os nossos serviços de gestão de redes sociais.

Saber Mais

Partilhar:

Os comentários estão fechados.