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Os tempos do tradicional formato na horizontal (16:9) já lá vão. Desde o aparecimento das Instagram Stories que, a par e passo, vem a ser substituído pelo 9:16 (ou seja, pelo formato vertical). A razão é muito simples: adequa-se ao aparelho que estás a segurar, seja ele um smartphone ou um tablet. Quando produzidos na vertical, os vídeos têm tendência a ter muito melhores resultados, e o que anteriormente era visto como um erro gravíssimo no cinema e na produção de vídeo, é agora a “vanguarda da inovação”.
Com esta revolução digital, aquilo que antes era a regra, é agora suposto ser quebrado – a imaginação e a criatividade é quem fala mais alto. Para provar isto, o Instagram (Creators Program) desafiou alguns dos seus storytellers mais criativos a experimentar este formato. Eis o que têm para nos ensinar.
A primeira coisa a fazer é pensar em formas para que os criadores de conteúdos pensem no enquadramento vertical, já que a vista sempre foi na horizontal. Ou seja, é preciso preencher todo o seu espaço.
Foi exatamente isso que os criadores do @parallel_studio_ fizeram no seu vídeo “Life In Vertical”. O estúdio, localizado em Paris, criou um filme em motion graphics no qual alguns objetos, que todos conhecemos do quotidiano, são forçados a estar na vertical.
“O melhor a fazer para compor algo em 9:16, é não começar por fazê-lo a 16:9”. Para os criadores, é necessário que se enfrentem os “constrangimentos” do vertical, e que se faça uma “ginástica mental” para que se encontrem ideias que sejam agradáveis de olhar na vertical. Claro que isto vai fazer com que se “force a esquecer tudo aquilo que se aprendeu anteriormente” sobre o assunto.
Ah, e convém não esquecer a criação mais vertical de todas: a própria da selfie. Ao fotografar na vertical, é-se forçado a restringir o foco a um único objeto, e é exatamente por isso que os close-ups são tão utilizados quando é necessário preencher toda a moldura da fotografia. O pessoal da Golden Wolf é ótimo nesta técnica.
Nike Vapormax Day-to-Night from Golden Wolf on Vimeo.
Também é igualmente importante pensar na forma como as pessoas vão ver o conteúdo: provavelmente na sua mão, através de um (talvez) pequeno ecrã, o que vai permitir que possam analisar a imagem com todos os pormenores que, de outra forma, poderiam não conseguir ver tão bem; assim como permitir intensificar a sensação num ecrã mais pequeno.
Quando se está a filmar uma paisagem, é natural que se siga o seu enquadramento da direita para a esquerda, já que esta técnica (“pan-and-scan”) é muito comum quando se está a filmar na horizontal – e a respeitar a linha do horizonte.
Por outro lado, a 9:16 é natural que se mude para uma perspetiva “de cima para baixo”, pois os nossos olhos estão à procura que algo aconteça acima e abaixo da moldura (é mais fácil chamá-la de ‘frame’), e esta é a maior diferença entre um scroll e um scan.
Esta imagem é um still de um frame. Clica no link abaixo para poder ver o vídeo completo.
Birdy Ben, diretor criativo do estúdio Elmo Paris (@elmotionlab), consegue – e muito bem! – captar a essência desse movimento através da ilusão de gravidade que a bola de pinball atravessa no vídeo.
“Esta ideia surgiu do facto de se tirar proveito de um scroll vertical no qual o espectador já soubesse o que vai acontecer. (…) Algo deste género requer competências básicas de design gráfico, mas penso que toda a gente se consegue exprimir neste formato.”
Também o criador japonês Ipnot se inspiraram no movimento de gravidade para a realização dos seus conteúdos, modificando-os quando o scroll acaba, na parte inferior do frame.
Tradicionalmente, a divisão do ecrã (o “split screen”) é, também, feito na horizontal, através de barras na vertical que dividem as várias ações. Quando o cenário é um formato na vertical, é o contrário que acontece: barras horizontais dividem o ecrã de alto a baixo.
Combophotos é um diretor de arte, e é perito nisto. A sua galeria do Instagram está cheia de imagens onde combina diferentes objetos para criar fotografias atraentes e, muitas vezes, cómicas. Quase como se fosse uma espécie de comic book com movimento. Para si, “aquilo que é interessante sobre o espaço vertical é o facto de compilar quatro ecrãs uns em cima dos outros, (…) assim como o movimento que acontece durante essa divisão”, afim de “manter as pessoas interessadas nas minhas histórias”.
Podem também espreitar o trabalho da Maria Kumar (@hatecopy), Instadrama, aqui.
Esta dinâmica do ‘cima-para-baixo’ dá imenso espaço a que se utilize texto, sem que este interfira com os visuais. Neste caso, nem sequer é necessário que se sobreponha textos com imagens: ao invés disso, pode-se recorrer a letras empilhadas a negrito e que aproveitem as vantagens leves, relaxadas e divertidas que este formato pode trazer.
Nicholas Makrides, um chefe pasteleiro que agora se dedica a fotografar comida nas redes sociais, tem uma galeria deliciosamente colorida, recheada dos seus cupcakes, fintou os seus seguidores ao aceitar o desafio quando estes lhe disseram que “usava demasiado frosting” nos seus bolos. Através de uma das suas imagens, e usando a técnica de preencher o ecrã, pode ver-se um pequeno bolinho a ser carregado de frosting até ao topo. “How tall can I go?”, pergunta.
Não te esqueças de que este formato ainda é relativamente recente, e que ainda estamos a tentar perceber o que esperar de formato para formato. Mas isto apenas quer dizer que tens muitas oportunidades para arriscas e para experimentar. Ah, claro, adaptando este conteúdo às redes sociais – e às stories –, tens quinze segundos para criar aquilo que desejares.
E que te sirva de ainda maior incentivo e brinca com as imagens, confia nos teus instintos. As regras que se aplicam ao formato de landscape, aquele tradicional a que estamos habituado, não se aplicam aqui. Por agora, convidamos-te a visitar a galeria do @curatedbyfb, e aproveita para explorar mais alguns exemplos incríveis resultantes do desafio.
*Baseado no artigo escrito por Kay Hsu (Global Creative Lead do Instagram), para a Adweek.
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