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“Em equipa que ganha não se mexe”. Será mesmo assim?

Gestão de redes sociais | 29 Setembro 2017 | Pedro Rosa

Na última semana, o mundo digital foi abalado por duas notícias quase bombásticas: a primeira diz respeito ao Twitter, que duplicou a quantidade de texto permitida em cada post, passando assim para os 280 caracteres; já a segunda, apesar de ainda não estar confirmada, é referente ao Instagram, que poderá estar prestas a mudar a sua grid para uma de 4×4, em vez da tradicional grid 3×3.

Em ambos os casos, existiram utilizadores que adoraram as novidades, e outros tantos que não estão, ainda, preparados para a mudança.

Existem, portanto, duas grandes questões que estas alterações acarretam, sobretudo por mexerem com os conceitos iniciais de ambas as plataformas.

1. Irão os utilizadores adaptar-se?

Muito embora pareça, à primeira vista, que não, a resposta é sim. Não é a primeira vez que as redes sociais alteram fundamentalmente o seu layout ou inserem funcionalidades controversas nas suas plataformas (vejamos, por exemplo, quando o Instagram passou a apresentar os conteúdos no News Feed por Affinity e não por ordem cronológica, ou quando o Facebook introduziu as Emoji Reactions aos posts). Nesse sentido, e tal como escrevia o mestre Fernando Pessoa a propósito de um anúncio publicitário em 1929, “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. E se as estatísticas nos indicam que as redes sociais não têm parado de crescer, isso significa que os internautas não estão efectivamente contra com estas mudanças a ponto de abandonarem as suas redes – muito antes pelo contrário.

Claro que os utilizadores poderão querer funcionalidades aparentemente mais urgentes nas plataformas (como a capacidade de editar tweets publicados ou o botão de dislike), mas a vontade de quererem estar informados e perto dos seus amigos e familiares sobrepõem-se ao seu descontentamento face a essas alterações.

Contudo, considero importante que uma plataforma como o Twitter, por exemplo, mantenha a sua essência. Numa altura em que as rede sociais são cada vez menos distintivas entre si (atente-se, por exemplo, na funcionalidade Stories, que está presente em apps como o Instagram, o Facebook, o Facebook Messenger e o Whatsapp), é importante continuar fiel à sua essência, embora exista espaço para apresentar inovações.

2. O que significam estas mudanças para o marketing digital?

Para os profissionais de marketing, estas duas mudanças são óptimas notícias! No caso do Instagram, vai permitir que se façam novos conteúdos, ou pelo menos, conteúdos com uma disposição diferente – sobretudo os que forem em formato mosaico. Muitos influencers apostam nesta tática, mas com a nova mudança de grid, os seus conteúdos terão que ser reorganizados (ou arriscam-se a ficar assim).

No caso do Twitter, mais caracteres por tweet significa, invariavelmente, mais informação a ser apresentada. Numa nota curiosa, o Twitter na sua versão chinesa, japonesa e coreana irá manter o número de caracteres original (140), já que um caracter desses tem, habitualmente, mais informação. Todavia, esta actualização afigura-se relevante para línguas como a portuguesa, habitualmente mais extensas na sua construção (e, sobretudo, para aqueles que, como eu, não conseguem ser sintéticos a passar uma mensagem com demasiada informação importante).

Veremos como a internet se adapta a estes novos tempos. E veremos como é que os marketers digitais utilizarão a sua criatividade.

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