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O estranho mundo dos anúncios do Facebook

Gestão de redes sociais | 4 Julho 2017 | Miguel Menaia

Os anúncios de Facebook – sobretudo aqueles que são segmentados e aos quais chamaremos neste artigo, também, como “targeted advertising” – estão cada vez mais inteligentes.

Ao ter chegado recentemente aos 2 mil milhões de utilizadores activos, o Facebook apresenta-se como a maior rede social do mundo. Por isso mesmo, Mark Zuckerberg quer, cada vez mais, construir uma comunidade em torno da plataforma, e alargar o espectro de alcance do Facebook a outras áreas, nomeadamente às que dizem respeito à Realidade Virtual e à produção de conteúdos online. Mas antes disso, a plataforma necessita de continuar a crescer internamente, pelo que continuará a dominar (como tem dominado) a publicidade e o marketing digital, como podemos ler neste artigo da VAN.

Recentemente, a empresa anunciou que os marketers podem agora segmentar agregados familiares em vez de pessoas singulares. E a ideia de que os vários membros do agregado podem trazer informações relevantes sobre as decisões de compra é aliciante, na medida em que permite que os negócios cheguem aos seus públicos-alvos de forma diferente.

O The Next Web apresenta-nos, num artigo publicado na semana passada, tópicos bastante interessantes que indicam a capacidade que os anúncios do Facebook possuem. De acordo com o autor do texto, o targeted advertising da rede social pode influenciar os utilizadores de maneiras consideradas, até, promíscuas.

Eis o que se sabe:

1. As famílias viajam, por norma, juntas. Nesse sentido, os anúncios sobre viagens podem ser “direccionados” a cada uma das pessoas do agregado, o que faz que com o que o assunto seja passível de ser debatido à mesa durante as refeições;

2. Quando em férias, os pais poderão ver anúncios relacionados com produtos que os seus filhos pretendem adquirir. Afinal de contas, são eles os elementos com poder de compra;

3. Os membros de um agregado familiar poderão partilhar interesses semelhantes. Como tal, o Facebook tende a repetir os mesmos anúncios para todas as pessoas do agregado.

4. Paradoxalmente, alguns produtos são apenas necessitados uma vez. Por exemplo, uma aparelhagem de som que normalmente está na sala, a divisão da casa utilizada por todos os membros do agregado familiar. Desse modo, a rede social entende isso e não direcciona os anúncios a todas as pessoas da família.

Basicamente, o Facebook utiliza o que sabe acerca do utilizador para compreender as suas relações interpessoais, assim como tenta influenciar as decisões desse mesmo utilizador utilizando uma perspectiva de grupo, em vez de tratar o indivíduo como uma pessoa singular.

O targeted advertising apresenta ao utilizador anúncios que poderão ser do seu interesse, e isso é sempre muito mais profícuo do que apresentar anúncios que não se coadunem com a sua realidade. Contudo, os utilizadores conseguem alterar a opção “membro de um agregado familiar” na plataforma, bastando para isso ir a Definições > Privacidade > Anúncios.

Esta nova funcionalidade dentro dos anúncios já está disponível nos Estados Unidos e chegará, no próximo ano, a todas as regiões do globo.

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