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Hashtags: uma década a categorizar #posts e #tweets

Comunicação Digital | 24 Agosto 2017 | Miguel Menaia

As hashtags fazem tão parte da cultura pop que, actualmente, é raro encontrar alguém que não saiba o que são ou para que servem. De facto, a hashtag é tão reconhecida que foi adicionada ao dicionário Oxford em 2010, e ao Scrabble – sim, o jogo de tabuleiro da Hasbro – em 2014.

O símbolo cardinal está presente nas mais diversas redes sociais, como no Tumblr e no Facebook, mas é no Twitter e no Instagram que reina. Diariamente, e de acordo com o jornal The Telegraph, são partilhadas cerca de 125 milhões de hashtags no Twitter – plataforma onde, aliás, o popular ícone foi utilizado pela primeira vez, a 23 de Agosto de 2007.

 

Para que servem as hashtags?

A hashtag é, provavelmente, a ferramenta mais popular para categorizar conteúdo em redes sociais. Ao utilizarmos uma hashtag, estamos a fazer com que o nosso conteúdo possa ser visto por outros utilizadores, da mesma maneira que nos oferece o conteúdo que outros utilizadores publicam. Assim sendo, esta ferramenta potencia o engagement dos utilizadores em redor de um determinado interesse ou temática.

Como utilizar hashtags relevantes para a nossa marca?

Na estratégia digital que pretendemos implementar para a nossa marca, devemos ser específicos na hora de utilizar hashtags. Este raciocínio parece bastante simples, mas nem todos os marketers entendem que, quanto mais concreta uma hashtag for, mais segmentado estará, à partida, o público ao qual queremos chegar. A menos, claro está, que queiramos abordar um trending topic.

Por norma, as hashtags variam de rede social para rede social. No Twitter, que é uma rede social onde predominantemente se abordam assuntos da actualidade, é comum que as marcas utilizem hashtags consoante os tópicos do momento, algo que funciona meramente para interagir com um grupo de pessoas; no Instagram, as hashtags são mais direcionadas para a descrição do conteúdo em si, seja este conteúdo fotografias ou vídeos.

Seja como for, antes de criar um post ou tweet, aconselhamos a que faça uma pesquisa intensiva sobre quais as hashtags mais relevantes e populares para a sua área de negócio. Nesta tarefa, o próprio Twitter e o Hootsuite poderão dar uma ajuda.

Este esforço extra compensará, a longo prazo, em interações.

Branded Hashtags vs. Hashtags para interações não-orgânicas

As hashtags especificamente criadas por marcas não têm (nem devem!) mencionar o nome da marca à qual estão associadas, mas podem muito bem representar aquilo que a marca significa.

Recentemente, a marca Lay’s lançou a campanha #DoUsAFlavor para encorajar os utilizadores a partilhar as suas ideias a propósito de novos sabores de batatas fritas. Sendo o objectivo coleccionar ideias e aumentar o engagement, escusado será dizer que esta campanha foi um sucesso quando foram analisadas as métricas.

Por seu turno, as boas práticas dizem que não devemos (mas podemos…) utilizar hashtags para obter interações não-orgânicas. Como aqui já lemos neste artigo, isso não só não acrescenta valor a um determinado conteúdo, como se traduz, essencialmente, em likes e comentários não-orgânicos.

No final do dia, e se apenas os números contarem, provavelmente teremos resultados palpáveis. Todavia, os utilizadores que interagem com a nossa marca não estarão, à priori, interessados no nosso produto ou serviço. Ninguém que utiliza a #likes4likes espera realmente passar uma mensagem, mas sim mais likes numa fotografia ou vídeo.

Para além disso, devemos ter também atenção ao facto de utilizarmos demasiadas hashtags por post – algo que, esteticamente, não fica apelativo – e #não #escrever #publicações #assim.

Se o primeiro ponto é inestético e considerado SPAM (e, convenhamos, um sinal de desepero por parte do criador de conteúdo), o segundo ponto é simplesmente errado.

Este vídeo satiriza bastante as más-práticas quando se utilizam hashtags:

Há 10 anos atrás, ninguém antevia que as pessoas iriam utilizar tanto esta ferramenta no quotidiano. Agora, uma década volvida, as hashtags afiguram-se como importantes ferramentas de comunicação de uma marca, com especial destaque nas redes sociais.

Ainda que o Facebook não seja o local adequado para a proliferação de hashtags, é no Instagram e no Twitter que estes ícones são populares. Mais do que uma boa maneira de categorizar conteúdo, as hashtags tornaram-se um autêntico símbolo da nossa cultura (digital e não-digital), como nos demonstra este artigo.

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