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O Coronavírus apanhou todos de surpresa.
Hoje vamos analisar um pouco do impacto que Coronavírus está a ter no Marketing digital e por consequência no mundo em redor.
Fica atento ao nosso artigo!
Como é sabido, o mundo está a atravessar um período de adaptação devido ao recentemente identificado e rotulado como vírus pandémico COVID-19, comumente conhecido por Coronavírus.
Podemos verificar que meio mundo está em casa, quer seja decretado pelo Estado (como Itália e China), quer seja por aconselhamento (como Portugal, à hora de redacção deste artigo).
E que impacto tem isto na economia? Temos voos cancelados; fronteiras terrestres fechadas; competições desportivas, conferências e eventos adiados por tempo indefinido; estabelecimentos hoteleiros e restaurantes fechados ou com lotação reduzida; escolas encerradas; tudo começa a fechar portas como medida preventiva.
A questão que se coloca é quem é que sai prejudicado e quem sai beneficiado. Vemos, por exemplo, que o comércio físico está a ser fortemente substituído pelo comércio digital. E temos, inclusive, casos de negócios que já foram à falência devido a esta pandemia, como por exemplo: Flybe, uma companhia aérea britânica que já estava em situação precária e que com o cancelamento de voos acabou por não resistir.
Portanto, neste artigo, vamos analisar alguns dos segmentos que estão a sofrer maior impacto devido à disseminação do COVID-19 e conhecer algumas das campanhas que estão a ser feitas em período de quarentena!
Mas afinal que impacto tem e terá o Coronavírus em termos de e-Commerce?
Uma vez que as pessoas foram aconselhadas a ficar em quarentena, em muitos países são inclusivamente multadas se forem apanhadas na rua fora de horas ou sem autorização, o e-Commerce parece ser a solução mais viável para responder às necessidades de consumo.
Na China, o país de origem do vírus, começou a verificar-se uma maior afluência às lojas online, mais concretamente na Lazada. James Chang, CEO da mercearia online que pertence ao grupo Alibaba, diz estar a experienciar atualmente uma “procura sem precedentes” por bens essenciais, como comida e produtos domésticos.
Mas esta tendência não se cinge à China; espera-se que seja uma tendência a nível mundial.
Dados da Quantum Metric mostram que o e-Commerce associado ao comércio tradicional registou uma taxa média de crescimento semanal das receitas de 52% e o aumento de 8.8% da taxa de conversão. Os dados obtidos são baseados em mais de 5 mil milhões de visitas a sites de retalho dos EUA via web e telemóvel, entre os dias 1 de janeiro e 29 de fevereiro. Segundo os dados do governo americano espera-se que o e-commerce represente pelo menos 12% dos gastos totais do retalho, valor que poderá vir a oscilar consoante a longevidade do vírus.
O facto de as pessoas se estarem a virar para o online abre uma janela de oportunidade para os retalhistas e restauração saltarem para o digital! O ideal neste momento é mesmo aparecerem mais opções, para evitar potenciais problemas logísticos.
Em Portugal, por exemplo, os grandes retalhistas estão a ter problemas de stock. Cadeias comerciais, como o Continente, têm um prazo estimado de entrega com um mês de atraso em alguns casos.
Num país como o nosso, em que os mercados online representam apenas 1% das receitas das grandes superfícies, avizinham-se tempos áureos e, ao mesmo tempo, complicados.
O nosso país vizinho registou um aumento de 8,3% nas vendas de bens de grande consumo, e isto apenas na última semana de fevereiro! Produtos como arroz, massa e legumes tiveram um crescimento superior a 30%, para não falar que álcool, antiséticos e termómetros clínicos resgistaram um crescimento superior aos 150%.
A propagação do coronavírus e as medidas preventivas tomadas levaram a um pico na entrega de comida online.
Segundo um estudo da UBS, a procura por entregas online cresceu na maior parte dos mercados impactados pelo coronavírus. Yogiyo, uma marca da Delivery Hero na Coreia do Sul, tem crescido 3% a 4% semanalmente desde que foram anunciados os primeiros casos – 20 de Janeiro. Singapura também registou um crescimento semelhante, os pedidos na Grab tinham crescido em cerca de 20% no início de Março.
O CEO da UBER também se mostra bastante otimista com o efeito que a quarentena poderá ter nas receitas da secção de entrega de comida – Uber Eats.
Agora levanta-se outra questão: será que os restaurantes estão preparados para dar vazão a esta enchente de pedidos? Falamos em termos logísticos, claro: têm comida suficiente, recipientes suficientes, staff disponível para trabalhar, etc?
Se, por um lado, a quarentena vai causar transtornos logísticos às grandes produtoras de publicidade, como as viagens para o estrangeiro e a inexistência de um espaço de trabalho comum, por outro vai colocar mais pessoas em casa, onde por norma existe um televisor… por divisão.
O que quero dizer é que se por um lado vão existir mais desafios, por outro o retorno que se antecipa é maior. As primeiras indicações são de que os gastos com publicidade poderiam sofrer um recuo temporário, mas o facto de mais pessoas ficarem em casa poderá ser benéfico a médio/longo prazo. Nos EUA, segundo a Magna, espera-se que as receitas de anúncios lineares e digitais cresçam em 6.6%, atingindo os 238 mil milhões de dólares.
Os dados do estudo levado a cabo, por Neil Patel, foram recolhidos através da análise das empresas-clientes e de empresas que utilizam o seu site de keywords (Ubersuggest). Apenas foram analisados sites com um tráfego mensal superior a 5000 visitantes.
O estudo revelou aquilo que se especulava: uma drástica queda de tráfego orgânico nos sites. E quem sofre mais? Os sites de viagens, que registaram uma queda de tráfego a rondar os 50%!
As categorias em que podemos constatar algum crescimento são: sites de media, cuidados de saúde, alimentação e finanças. Os últimos três tópicos, por norma, em tempos de crise estão no topo das prioridades, não sendo de estranhar estes resultados.
Segmento | Valor |
---|---|
Publicidade | -25% |
Agricultura | -5% |
Construção | -18% |
ECommerce | -3% |
Educação | -5% |
Energia | -9% |
Finanças | 28% |
Comida | 21% |
Cuidados de Saúde | 16% |
Seguros | -12% |
Produção | -15% |
Media | 34% |
Farmácia | 6% |
Imobiliário | -12% |
Retalho | -6% |
Software | -11% |
Tecnologia | -5% |
Telecomunicação | -12% |
Transportes | -15% |
Viajar | -45% |
Quanto a conversões, podemos ver que os segmentos que cresceram foram os da alimentação (com um crescimento a rondar os 60%), os cuidados de saúde, media e farmácia. Todos os outros segmentos presentes no estudo de Neil Patel tiveram um decréscimo nas conversões, sendo que quem “sofreu mais” foram os sites de viagens e de construção, com um decréscimo de conversões superior a 40%!
Segmento | Valor |
---|---|
Publicidade | -23% |
Agricultura | -8% |
Construção | -44% |
ECommerce | -10% |
Educação | -1% |
Energia | -17% |
Finanças | -19% |
Comida | 57% |
Cuidados de Saúde | 19% |
Seguros | -1% |
Produção | -22% |
Media | 15% |
Farmácia | 12% |
Imobiliário | -31% |
Retalho | -16% |
Software | -4% |
Tecnologia | -2% |
Telecomunicação | -15% |
Transportes | -23% |
Viajar | -42% |
A indústria aérea está a ser fortemente afetada, como já foi mencionado neste artigo. Segundo dados da OAG, o número de voos agendados reduziu em 10% face ao período homólogo no ano anterior.
Isto está a ter um grande impacto no preço dos voos, levando a que várias pessoas estejam a comprar viagens com meses de antecedência.
Nos EUA, algumas rotas chegaram a verificar quedas de preço de 70%, valores que à primeira vista parecem bastante convidativos mas que podem ter consequências inesperadas. Uma delas sendo mesmo o cancelamento do voo sem reembolso.
A verdade é que não se sabe ao certo quando é que o Vírus se vai extinguir, sendo por isso um risco enorme comprar uma passagem para o Verão, por exemplo.
Estimativas da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) apontam para uma perda de 113 mil milhões de dólares por parte das companhias áreas.
As transportadoras tiveram de tomar medidas para atenuar este choque inicial. A TAP, por exemplo, permite cancelar voos com início até 31 de Maio de forma automática online, sendo que a transportadora portuguesa converte o valor gasto num voucher não reembolsável com a validade de um ano.
A Momondo, por exemplo, não corre anúncios nas redes sociais há pelo menos 90 dias.
Já a TAP tem ativo um anúncio a promover merchandising. Nada diretamente relacionado com voos.
A TripAdvisor segue o rumo inverso e continua a fazer anúncios. A disseminação dos vírus não fez com que a plataforma abrandasse. Nos últimos 30 dias colocou em exibição 220 anúncios para o target global.
O Booking mantém Ads a correr mas reduziu o número. Em fevereiro, lançou seis anúncios e, em Março, apenas dois. No total tem oito anúncios ativos para o target geral.
A tendência – com o agravar da situação – é para que deixemos de ver anúncios relacionados com viagens, voos e estadias a “desaparecerem” das redes sociais. Se as pessoas não podem sair de casa não faz sentido comunicar algo que implique sair de casa!
O facto das pessoas estarem em quarentena teve repercussões nas tabelas das apps mais populares na Play Store e App Store.
–Na Play Store (Mobile), por exemplo, vemos que predominam as aplicações que permitem manter o contacto à distância – e pelo meio entra o Continente.
–Na App Store (Desktop) podemos ver que a tendência é a mesma.
–Na Play Store (Mobile) verificamos algumas semelhanças com o desktop, sendo que aparece um intruso pelo meio.
–Na App Store (Mobile) a tendência é bastante semelhante
Como podemos ver, as apps de trabalho remoto, comunicação de vídeo e compras online estão no top 5. No mobile, fugindo um pouco à norma do desktop, podemos ver a entrada de uma rede social/plataforma de vídeo – o TikTok.
É claro que esta situação obrigou muitas marcas a reformularem a sua estratégia. Podemos ver que a comunicação nas redes sociais, sobretudo na restauração, passou a estar mais focada no delivery.
1º – Vemos uma maior predominância de ads de restauração a comunicarem serviços de take-away e delivery. Também podemos ver “meal-plans” para fazer em casa.
2º – Alteração dos produtos exibidos consoante as novas necessidades.
3º – Cursos online.
4º – trabalho por conta própria.
5º – Campanhas de solidariedade.
A disseminação do coronavírus levou ao cancelamento e suspensão de diversos eventos. Como tal, as marcas, prestadores de serviços e entidades públicas, resolveram oferecer algumas alternativas.
-Alguns museus decidiram criar interações virtuais: Imagina passear pelas salas do Museu do Coche, sem teres de sair do teu sofá! Se coches não são bem a tua “cena” podes sempre visitar o Museu de Ciência Natural ou até mesmo a Fundação Calouste Gulbenkian. São várias as opções, descobre mais neste artigo da Lisboa Secreta.
-Os concertos não ficaram de fora: É nestes períodos de crise que temos de puxar pela criatividade, e um excelente exemplo disso é o Festival Eu Fico Em Casa. Esta é uma iniciativa que decorrerá entre os dias 17 e 22 de Março, que tem como objectivo levar a música “segura” às pessoas. Os concertos terão a duração de 30 minutos e vão ser transmitidos através do Instagram. O “festival” conta até ao momento com 78 artistas, entre eles Luísa Sobral, Capicua, Boss AC, Diogo Piçarra e Murta. São 6 dias de música, cerca de 40 horas de música e uma excelente oportunidade de veres alguns dos teus artistas favoritos no conforto da tua casa!
-Canais abertos e internet gratuita: A Meo, NOS e Vodafone comunicaram que irão oferecer 10Gb de internet e canais aos seus clientes por 30 dias, a partir de 17 de março. Além disso, a Sport TV, a BTV e a Eleven Sports não irão cobrar a mensalidade a novos e atuais clientes.
-O estudo não deve ser descurado: Durante o período de suspensão das aulas, a Porto Editora e a Leya irão disponibilizar conteúdos educativos digitais gratuitos a professores e alunos do 1º ao 12º anos.
-Ficar em casa não significa deixar de treinar: Muitos ginásios, obrigados a fechar portas devido às medidas de quarentena, decidiram suspender as mensalidades e criar planos de exercício para fazer em casa. Exemplos são o Fitness Hut Amoreiras e o Ginásio Clube da Póvoa.
-Taxa de entrega gratuita: A Uber Eats vai suspender a taxa de entrega devido à declaração de Estado de Emergência até ao dia 3 de Abril. Nada mal, verdade? Descobre mais no artigo da Sapo e vai ficando atento às promoções que a Uber Eats vai lançado. De momento está em vigor o “Compre 1, receba 1 grátis”. Além destas campanhas de oferta de taxas, a Uber Eats e a Domino’s estão a fazer entregas sem contacto, evitando assim o contato desnecessário com pessoas do “exterior”.
Neste momento é muito cedo para falarmos do impacto que o Coronavírus está a ter na economia mas podemos facilmente ver que o comércio digital está a sair beneficiado. Primeiro por ser a melhor alternativa possível, segundo porque “obriga” as pessoas a adaptarem-se a este tipo de comércio.
Mas se por um lado vemos mais pessoas a comprar e a encomendar online, por outro vamos assistir a graves problemas de logística. Ninguém estava preparado para este enchente de “pedidos” e poderemos ver alguns negócios a não serem capazes de dar conta dos pedidos.
Obrigado por teres lido este artigo até aqui, esperamos que tenhas gostado e que estejas a lê-lo no conforto da tua casa, enquanto respeitas o período de quarentena!
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