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Impacto dos filtros das redes sociais na autoestima

Comunicação Digital, Gestão de redes sociais | 9 Julho 2021 | Rafael Venâncio

Numa sociedade cada vez mais digital, os filtros nas redes sociais têm um papel mais influente do que aquele inicialmente pensado. Descobre tudo!

Filtros nas redes sociais

Hoje em dia existem filtros de todas as formas e feitios nas redes sociais! Uns criados com o propósito de “embelezar”, outros com um teor mais cómico. Há ferramentas para todos os gostos.
E, quando falamos em filtros, a plataforma social-rainha é o Snapchat. Conhecido por estar sempre na vanguarda e ser um “trend setter” no que toca a filtros, o Snapchat tem uma vasta e ampla oferta de filtros 3D, AR e muito mais.
Plataformas como o TikTok e o Instagram já incluem um pequeno tag nas publicações em que identificam o tipo de filtro que está a ser utilizado, mas estes não cobrem conteúdos carregados ou editados através de programas de edição externos.

Filtros nas redes sociais

Impacto dos filtros das redes sociais na autoestima

Quando falamos de filtros e manipulação digital, o principal impacto a considerar é a criação de uma imagem que não é real. E se, por óbvios motivos cómicos, há muitos filtros que não levantam quaisquer problemas na definição do que é real, filtros de embelezamento ou alteração de características faciais e corporais podem pôr em risco a forma como os utilizadores percecionam um dado conteúdo.
O que significa isto? Seguindo padrões de beleza globais, os filtros e a manipulação de imagem permitem atingir características consideradas mais atraentes, mas que muitas das vezes não são “humanamente” possíveis de atingir, podendo criar noutros utilizadores uma sensação de insegurança e até de frustração.
Os problemas de autoestima, muitas vezes infundamentados e irracionais, são muito difíceis de combater, e o crescimento das redes sociais e dos influencers não o facilita. O facto das gerações mais jovens entrarem nas redes com uma idade cada vez menor vem também potenciar este risco.
Para além de termos como “exemplo” os nossos influencers favoritos, que levam estilos de vida bastante diferentes dos nossos, temos a pressão de ter de lidar com o julgamento de milhares de pessoas que muitas vezes nem conhecemos pessoalmente e não passam de “Internet trolls”.

Impacto dos filtros das redes sociais na autoestima

Medidas tomadas

No que toca a medidas tomadas contra a manipulação e utilização de filtros nas redes sociais, temos os casos mais mediáticos da Dove e, mais recentemente, da própria Noruega.
Começando pelo primeiro caso, a Dove decidiu enviar uma carta aberta a todos os influencers e agências de marketing de influência em que pedia que se acabasse com a #manipulaçãodigital. Esta carta veio no seguimento da campanha Reverse Selfie, lançada em 30 países em Abril deste ano. O pedido da marca é acompanhado pelo testemunho de uma jovem portuguesa de 16 anos que pede um mundo digital mais real e com menos filtros. A campanha que está na base desta carta foi lançada com uma problemática atual em mente: a autoestima dos jovens. Estudos realizados pela marca revelaram que 76% dos jovens com 13 anos editam e manipulam a sua imagem online.
Passando à Noruega, o Ministério Norueguês da Juventude e dos Assuntos Familiares aprovou uma nova legislação que obriga influenciadores e anunciantes a rotular todas as fotos retocadas, proporcionando maior transparência.
Esta nova lei abrange todo o tipo de conteúdos de influencers e celebridades remunerados ou em que estes recebam qualquer outro tipo de benefício.

Medidas tomadas

Conclusões

No debate: “devemos acabar com os filtros nas redes sociais?”, achamos que não existe uma resposta 100% certa. Cortar radicalmente com os filtros não vai acabar com o problema de autoestima, nomeadamente entre os jovens, mas mais educação e a criação de técnicas de autovalorizarão poderão atenuar o problema.
A culpa da utilização dos filtros e manipulação nas redes sociais não pode ser apenas atribuída aos influencers. Os influencers, tal como nós, comuns mortais, não são imunes aos problemas de autoestima, até porque dependem da sua imagem para desempenharem o seu trabalho. Além disso, têm uma plataforma e exposição muito maiores, o que significa que estão sujeitos a maior pressão, mais olhares e comentários.
A solução, acreditamos nós, passa por nos unirmos e criarmos uma cultura de valorização e aceitação. Os influencers e as marcas têm um importante papel nesta jornada devido à sua audiência e influência alargadas, sobretudo entre os mais jovens.

Conclusões

Esperamos que este artigo possa contribuir para pensarmos o impacto dos filtros nas redes sociais e a manipulação de imagem no digital.

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