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O que é um CMS?

Comunicação Digital, Sites & apps | 17 Fevereiro 2021 | Rafael Venâncio

CMS, um herói sem capa dos tempos modernos!
Está tão presente na vida digital de quem lida com sites, que acaba por passar despercebido.
Fica atento ao nosso artigo e descobre o que é esta ferramenta e como simplifica a tua vida.

O que é um CMS?

O que é, afinal, um CMS?
CMS, Content Management System, não é nada mais do que uma aplicação de software que simplifica a vida de quem não domina código (HTML, CSS, entre outros)!
Como? Em vez de teres de construir um site através de programação, ou de teres de editar o código sempre que queres, por exemplo, publicar um artigo, podes simplesmente ter acesso a uma interface simples e amiga do utilizador. Mas mais do que isso — um CMS permite-te ainda personalizar o design e a funcionalidade de um site descarregando ou comprando modelos e extensões, em vez de, uma vez mais, os codificar.

O que é um CMS?

Porque  é que eu preciso de um CMS?

Para entenderes a importância do CMS tens de compreender a complexidade de programar um site de raíz.
Se não tratas HTML (para inserir imagens, texto, barras de navegação e outros blocos de construção de um site) e CSS (para os personalizar) por “tu”, é porque nunca tiveste realmente de pôr as mãos na massa.
Claro que não nos podemos esquecer de outro pequeno elemento chamado Javascript, ferramenta que te permite inserir elementos mais avançados e dinâmicos no site, como por exemplo pop-ups com CTAs.
Para concluir o processo (e como abordámos no nosso artigo anterior) terias de saber como colocar o documento HTML no servidor com as devidas configurações.
Torna-se fácil de perceber que simples alteração não seria assim tão simples. Já imaginaste o que seria ter de estar constantemente a mexer em HTML para fazer qualquer tipo de alteração, do mais complexo ao mais básico? Se já tiveste alguma experiência com código, sabes que esta não é a perspectiva mais aliciante para um “coding Joe”…
Mas se estamos os dois aqui, é muito provável que já tenhas tido a sorte de te teres deparado com uma interface mais simples e intuitiva.
CMS, cliente satisfeito. Cliente satisfeito, CMS. Apresentações feitas, vamos continuar a mergulhar nesta incrível ferramenta!
Ora, aqui tens algumas vantagens desta solução, que provavelmente já experimentaste por ti mesmo e deste por garantindo:

  • Não precisas de ter conhecimentos avançado de programação:
    • A maioria destas plataformas são tão intuitivas que basicamente só precisas de arrastar blocos e inserir conteúdos.
    • Os conhecimentos de programação podem dar jeito para personalizar e dar o “passo extra”, mas consegues facilmente ter um site limpo, responsivo e profissional sem seres um perito em código!
  • É intuitivo, simples, e permite a colaboração:
    • Várias pessoas podem aceder ao site, desde que tenham os acessos, e podem pegar a partir do ponto em que tu deixaste o trabalho. No código, isto não é assim tão óbvio — e pode até parecer contra-natura — porque diferentes soluções ou caminhos podem existir para codificar resultados visuais semelhantes.
  • Consegues comprar ou fazer download gratuito de templates pré-construídos:
    • Se quiseres poupar trabalho e/ou estás a precisar de inspiração, podes simplesmente utilizar templates já feitos, dar alguns retoques se achares necessário, e inserir os teus conteúdos.
    • Plataformas como a Wix têm vindo a expandir muito bem esta vertente, oferecendo templates simples e profissionais para todos os gostos.
  • Acesso a plugins, extensões e atualizações frequentes:
    • Muitas das plataformas que disponibilizam soluções CMS vêm equipadas com muitas outras ferramentas para otimizar o teu site! Falamos, por exemplo, de plugins e extensões que te vão ajudar a escalar, através da otimização de SEO, os rankings dos motores de busca.
    • Para além disso, uma boa plataforma de CMS está regularmente a fazer atualizações à sua plataforma para poder oferecer o melhor serviço possível. Um bom exemplo disso é o WordPress!
Porque  é que eu preciso de um CMS?

Como devo utilizar um CMS?

O CMS divide-se em duas partes principais: CDA (Content Delivery Application) e CMA (Content Management Application).
Em conjunto, estas duas ferramentas tratam do trabalho pesado, para que te possas focar no front-end do teu site.
O que é que isto quer dizer? Estas duas ferramentas possibilitam-te lidar apenas com uma interface simples, ao invés de passares pelo processo moroso que te explicámos no ponto anterior.
De um lado tens o CMA, que vai transformar o código num interface intuitivo e onde terás apenas de editar e inserir conteúdo; do outro, tens o CDA, que vai pegar no conteúdo que introduziste no CMA, “juntar” o código, exibi-lo aos sistemas responsáveis pelo front-end e armazená-lo.
Para resumir tudo, o CDA e o CMA vão oferecer-te um editor de conteúdos, simples de utilizar, ao invés de uma página HTML em branco.

Como devo utilizar um CMS?

Como escolher um CMS?

Existem diversas opções de CMS no mercado, com as suas particularidades. Eis algumas variáveis que deves ter em consideração:

  • Utilização – Deves escolher uma plataforma que seja o mais intuitiva possível. Afinal de contas, o CMS deve descomplicar-te a vida!
  • Design – Uma boa plataforma de CMS vem provida de uma oferta variada de templates, facilmente personalizáveis e responsivos. Caso contrário, terás um site “pobre” e pouco diferenciado.
  • Armazenamento e portabilidade de dados – Oferecer a possibilidade de facilmente exportar os dados e conteúdos, caso decidas mudar de plataforma no futuro ou fazer um backup ao site. Esta deve ser uma prioridade. O teu conteúdo não deve, em nenhuma instância, ficar à mercê de outrem. Deves ter liberdade total para mover o teu conteúdo sem teres de prestar contas a ninguém.
  • Extensões, plugins e extras – Uma boa plataforma de CMS oferece uma panóplia de ferramentas para melhorar a tua prestação aos olhos dos motores de busca e oferecer a melhor experiência aos visitantes. Estas ferramentas vão dar um empurrão extra ao teu site. Podem permitir-te ativar uma barra de pesquisa no teu site, criar um formulário de contactos, entre muitos outros exemplos. Plataformas como o WordPress — com uma grande comunidade de programadores espalhados pelo mundo — asseguram uma grande oferta de extensões úteis.
  • Apoio ao cliente – Ninguém nasce ensinado, e anomalias acontecem ocasionalmente. Como tal, é importante que a plataforma de CMS contratada preste um bom serviço de apoio ao cliente: rápido e eficiente. Algumas plataformas já têm live chats para resolver problemas ou clarificar dúvidas num piscar de olhos.
  • Custo – Deves encontrar um equilíbrio entre benefícios e custos. Ou seja, “pagar muito” por uma plataforma de CMS não tem de ser uma coisa negativa se esta superar as tuas expectativas e responder às tuas necessidades. No final de contas, tudo depende do teu orçamento, dos teus objetivos e dos teus conhecimentos.
Como escolher um CMS?

Que plataformas de CMS existem?

De entre tantas opções no mercado, trazemos-te algumas das melhores plataformas de CMS.
A maioria oferece uma versão gratuita mas, consoante os teus objetivos, poderás ter de ponderar os planos pagos.

  • WordPress – O top-of-mind das plataformas de CMS. Quem nunca, com interesse na área do digital, decidiu criar um site no WordPress? Esta plataforma de CMS tem uma quota de “internet” de 35%. É simples, flexível e super personalizável. Quer sejas um curioso a explorar o mundos dos blogs ou um profissional a tentar criar um site para a tua empresa, o WordPress tem uma solução para ti.

    Atenção: Existem dois serviços WordPress diferentes, que preenchem necessidades distintas: WordPress.org vs WordPress.com. O “org” é conhecido como o verdadeiro WordPress e é de código aberto e 100% gratuito para qualquer pessoa utilizar. Tudo o que precisas é de um domínio e alojamento — e é aqui que tens mais flexibilidade para adaptar este “motor” ao website que idealizaste. Já o “com”, criado pelo co-fundador do WordPress, tem uma oferta muito mais limitada em comparação com a plataforma-irmã, e dedica-se mais ao alojamento de blogs ou pequenos sites. Não requer nem domínio nem alojamento independente. São, de qualquer das formas, duas opções muito viáveis, cuja seleção vai depender dos objetivos pré-definidos para o site. O “org” para quem quer ter controlo total do seu site, o “com” para quem procura algo mais casual.
WordPress
  • Wix – Esta é uma solução beginner-friendly e tem à disposição um plano gratuito. No entanto, é limitado e ainda está longe de conseguir concorrer diretamente com o WordPress. É uma opção a ter em conta mas se procuras maior liberdade e profissionalismo, o WordPress poderá ser a opção a ter em conta.
Wix
  • ShopifyConhecido pela sua vertente de eCommerce. Com esta plataforma não terás de comprar alojamento, instalar qualquer software ou gerir coisas como atualizações e cópias de segurança. Além disso, vem com uma solução de pagamentos integrada, o Shopify Payments, que aceita cartões de crédito e débito. No entanto, tem uma oferta de plugins muito limitada, o que pode acabar por te sair caro no futuro, ou por te forçar a mudar de plataforma para resolveres um problema específico.
Shopify
  • Bitrix24Tem uma versão básica gratuita que disponibiliza uma oferta bastante completa: gerir tarefas, projetos, comunicações (como e-mail marketing) e relações com clientes. É uma plataforma muito focada em CRM (Customer Relationship Management), pelo que, dependendo das tuas necessidades, pode ser particularmente relevante.
Bitrix24

Define bem as tuas necessidades e objetivos para perceberes que plataforma preencherá mais completamente os teus requisitos.

Quem deve implementar o CMS?

No limite, podes ser tu mesmo, mas o nosso conselho é que recorras a alguém especializado.
A integração de um CMS, normalmente, deve ser feita na altura da criação do website e deve ser preparado, isto é, personalizado e otimizado para o utilizador comum/gestor de conteúdos.
O objetivo é que os processos fiquem de tal forma simples que qualquer pessoa possa aceder e editar quando for necessário. Só assim o cliente fica verdadeiramente independente no seu dia-a-dia.
Como tal, deve evitar-se a inclusão de campos de conteúdo “hard-coded”. Ou seja, evitar campos que apenas são editáveis via código porque isso implicará, sempre que for necessária uma alteração, o acesso por parte de alguém com conhecimentos na área.
De qualquer forma, a configuração inicial deverá ser executada por alguém com conhecimento técnico e experiência com as tecnologias envolvidas, garantindo uma plataforma sólida, visualmente atraente, com as configurações correctas e facilidade de acessos garantidos.
No final da implementação do CMS é sempre importante ter uma reunião para dar a conhecer ao utilizador (gestor de conteúdos/utilizador comum) o backoffice com que trabalhará no dia-a-dia.
A nossa sugestão é uma agência especializada… *cof, cof*… ou um freelancer com experiência em sites de WordPress.

Quem deve implementar o CMS?
Foto do nosso especialista: Francisco

Esperamos que o nosso artigo: O que é um CMS? te tenha auxiliado na tua demanda por mais sabedoria digital!

Este é um universo extenso e complexo, mas nós estamos cá para te acompanhar nesta viagem. Se o artigo não te esclareceu todas as dúvidas, passa pela nossa página de Facebook ou Instagram e damos-te todo o apoio de que precisares. Podes ainda subscrever ao auto-rádio, a nossa newsletter semanal com as últimas notícias do mundo do marketing digital.

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