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Um dos pensamentos mais comuns, hoje em dia, quando se pensa em rapidez do fluxo de informação, a nossa intuição, enquanto pessoas atentas e forever online, é de que os breaking events são mais rapidamente transmitidos – e viralizados – nas redes sociais (como o Twitter) do que nas notícias e media tradicionais. Em grande medida, isto deve-se, essencialmente, à ideia de que as redes sociais permitem aos seus usuários testemunhar os acontecimentos em live-stream, ou seja, assim que estes se dão. Mas… Será que é mesmo assim? Será que “batem as notícias”?
Muitas das vezes, o publicar de uma imagem, mesmo que esta se relacione com algum evento, não implica que a pessoa que o fez esteja sequer ciente daquilo que se está a passar. Isto vai fazer com que seja muito complicado saber, com certeza, qual foi a publicação original sobre determinado acontecimento.
O que acontece é que a publicação que aparece primeiro, quando uma situação de alerta acontece (por exemplo, um míssil atingir uma cidade), é uma manifestação daquilo que as pessoas viram/sentiram antes de sequer saber ao certo o que é que se passou. Há uma descentralização dos meios de comunicação, e este facto faz com que a monitorização da velocidade a que determinado acontecimento aparece nas notícias seja complicada.
O Twitter, por exemplo, permite saber quantos e quais tweets foram feitos por cada utilizador; mas no caso dos outros tipos de media é muito difícil saber o que é que está a acontecer em todos eles – e ainda mais difícil é manter a lista atualizada. Da mesma forma que também é complicado comparar notícias, redes sociais e pesquisas no Google (as ditas web searches), devido à forma como são escritas cada uma delas (e à diferença no vocabulário).
As pesquisas refletem a contextualização dos eventos – se são estradas cortadas, barragens a funcionar mal, etc. Nas redes sociais, é propício haver erros ortográficos, typos, etc., e nestas reflete-se uma corrente de consciencialização sem contexto. Por último, as notícias (ou seja, a imprensa generalizada) o contexto é conhecido à hora que estas são divulgadas – por exemplo, enquanto que um artigo sobre ‘alterações climáticas’ contém estas palavras, um tweet pode não as ter.
Dito isto, o Twitter pode até ser rápido, mas equivale a uma corrente de forwards e de retweets, e não, necessariamente, a uma informação nova. São as notícias, normalmente, os primeiros a especular sobre determinado evento, até dias antes de acontecer. A rapidez vinda das redes sociais advém da velocidade nas partilhas, e não do facto de se estar a gerar conteúdo novo.
Este artigo da Forbes analisa esta questão em duas vertentes: eventos políticos, anunciados ou não, e eventos imprevisíveis, como catástrofes naturais ou acidentes. A conclusão? O Twitter não bate as notícias em nenhum dos casos.
No primeiro caso, a imprensa vai gerar tanto mediatismo em torno do acontecimento que vai falar sobre isso antes, durante e depois de este acontecer. Nas redes sociais, partilham-se links e retweets, e não tanto opiniões formadas sobre o assunto/acontecimento em questão. Mas pronto, damos o desconto de estes eventos serem “feitos” precisamente para ter o máximo de atenção mediática possível.
No caso dos eventos imprevisíveis, é de se esperar que este seja o território em que as redes sociais triunfam por excelência, e durante as quais podem mostrar a sua natureza de atuar em real-time, certo? Hum, talvez não seja bem assim. Eis um exemplo dado no artigo: o furacão Harvey, que assolou a cidade de Houston, Textas, nos EUA, em 2017.
As notícias, mesmo antes de a catástrofe se dar, já antecipavam os estragos que poderiam acontecer, fazendo uma cobertura mediática bastante ampla. Tanto as pesquisas como as redes estavam em silêncio, à espera do que iria acontecer. Quando a cidade começa a ficar inundada pelos estragos do furacão, durante a madrugada, as pesquisas sobre o assunto começam a surgir, e as partilhas no Twitter surgem no início do dia seguinte – novamente, através da partilha de imagens e de hiperligações sobre o assunto.
Tanto num exemplo, como no outro, o Twitter é o último a reagir, e a maioria daquilo que se partilha nas redes sociais não é conteúdo original, mas sim reencaminhamento de informação.
Na maioria dos casos descritos, as notícias atuam muito mais rapidamente, pois ainda que sejam imprevisíveis, muitos dos acontecimentos são anunciados previamente – quer seja através de especulação, quer seja através de projeções do que irá acontecer. Há já uma preocupação e uma examinação, por parte da imprensa, muito melhor e muito mais sofisticada do que a que existe nas redes sociais, de natureza puramente reativa. Neste caso, espera-se que haja um grande acontecimento, cuja importância surge e desaparece com a mesma velocidade. Uma espécie de alarme.
Para se estar sempre atualizado e para saber aquilo que se passa quando já está a acontecer, o Twitter é o claro vencedor. Funciona como um barómetro de atenção, enquanto que a imprensa é um barómetro de impacto social.
A forma como vemos as redes sociais não é, nada mais, do que um mito, formado pela projeção que temos na nossa imaginação. E não pelos factos, pois aquilo que lá podemos testemunhar não é, na maioria das vezes, dito na primeira pessoa.
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