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E pronto, cá estamos nós em mais um Mundial, ou seja, aquela altura em que as redes sociais explodem e o feed passa a ser como a página de um qualquer jornal desportivo. Foi aí que nos perguntámos: Como estão as seleções dos vários países a actuar nas redes sociais?
Mas antes de respondermos a esta questão, temos de criar uma base de análise onde todas as seleções possam partir do mesmo pé de igualdade. Na nossa análise utilizámos as publicações dos 4 dias antes do mundial começar, para excluir eventuais efeitos desportivos. Ou seja, o que prevemos é que o resultado desportivo vá influenciar a performance de cada equipa também nas redes sociais, e pelo que procurámos evitar desvios daí decorrentes. (Dados recolhidos entre 10 a 13 de junho de 2018)
Vamos começar pelo início: seguidores. Quem é o rei dos seguidores entre os países do Mundial, perguntam vocês? Em primeiro lugar temos o Brasil, com quase 12 milhões de seguidores. Yup, ouviram bem: 12 milhões. Mas o México não fica muito a trás, com onze milhões e quatrocentos mil seguidores. Tanto o Brasil como o México têm um avanço gigante em comparação com as restantes seleções. Em terceiro está a Inglaterra, com quase 7 milhões. Portugal encontra-se, neste aspecto, em 6º lugar, à frente de países com a Espanha e a Argentina.
Esta é a parte em que olhamos para a seleção mais activa, e se ter muita actividade pode parecer uma coisa positiva, em certos casos ela pode ser exagerada e, assim, prejudicial. Em primeiro lugar, com 107 posts em apenas 4 dias, está o Uruguai. Só para entendermos isto bem, estamos a falar de quase 1 publicação nova a cada 30 mins (contando que as pessoas devem estar acordadas, em média, 16 horas por dia). Acredito que o pessoal que segue esta página já comece a ficar um bocadinho farto. Os próximos campeões do spam são os nossos amigos Polacos e Australianos, com 72 e 66 publicações, respectivamente. Ainda assim, estamos a falar de 18 publicações por dia, o que é só completamente absurdo. “Mas, ó Pedro, eles se calhar têm umas coisas novas para dizer.” Pá, e mesmo que tivessem! Não existe nada nesta vidinha que justifique 18 publicações por dia. Nada. Felizmente, Portugal, neste ranking, apresenta-se bem cá para trás, com 15 publicações em 4 dias, o que dá aproximadamente 4 publicações por dia. Estando a equipa a disputar a fase final da competição e sendo estes dias onde a comunidade está altamente reactiva, é adequado.
As seleções menos activas, neste ponto em particular, são a Nigéria e a Tunísia, com apenas 3 publicações no mesmo período.
Vamos agora olhar para a parte mais divertida: o somatório dos likes nas publicações. Uma coisa é ter muitos seguidores, isso é giro e tal, mas o que realmente importa aqui é a quantidade de interações, isto é, um factor muito mais próximo do impacto real de uma página. Para medir este impacto escolhemos a métrica dos likes, excluindo shares e comments. Claro que as partilhas e os comentários são importantes, mas abre-se aqui um problema de múltipla contagem que não existe se apenas olharmos para os likes. Outro factor ainda mais importante é o facto de, em alguns casos, o Facebook esconder mesmo a contagem dos comentários.
Em primeiro lugar, com 346.376 likes em publicações, temos o Brasil. O que até já era de esperar. Não só a selecção canarinha tem a página com mais seguidores como também é um pais onde as pessoas têm uma grande tendência para interagir nas redes sociais. O Brasil tem casos de publicações em que eu fico a perguntar: “Como é possível isto ter tantos likes?” Exemplo claro foi a publicação de alteração de imagem de perfil do Brasil, que tem 87K de likes. “Say whaaaat?” Se isto tem boost à mistura (até é provável que tenha) é o boost mais parvo da história da humanidade.
Em segundo lugar, talvez para surpresa de muitos, está Portugal, com 318.800 likes. A grande diferença é que Portugal tem 18 publicações e o Brasil 39. Ou seja, quase o dobro. Para não falar dos 11 milhões de seguidores do Brasil VS os quase 4 milhões de Portugal. Sim, é verdade, no mundial das redes sociais Portugal está muito forte. Isto deve-se maioritariamente a 3 factores.
Primeiro, a página faz uma grande aposta em conteúdos de vídeo, tanto dos treinos como vários outros conteúdos mais trabalhados. Claro que a música com Shawn Mendes e todos os seus fãs ajudaram muito à divulgação da página – uma jogada inteligente pelos flancos! Outro factor importante é a utilização da imagem de Cristiano Ronaldo em várias publicações. A figura mais mediática da seleção e o detentor de uma das maiores páginas de Facebook do mundo faz com que uma simples imagem consiga ter uns impressionantes 17.000 likes. Só assim como quem não quer a coisa. Por fim, a seleção traduz sempre todas as publicações. Isto pode parecer óbvio dado o âmbito da competição, mas a verdade é que poucas são as seleções que traduzem as suas publicações. É interessante ver que a seleção compreende que existem vários estrangeiros que seguem a nossa seleção.
Mas já sei o que estão a pensar, caros amigos do marketing cibernético. “Isto é tudo muito fixe, mas o que é que isto interessa para o meu trabalho? O que é que eu aprendo com isto? Quem tem likes é fixe e quem não tem likes não é fixe?” Eu sei, ainda não tinha chegado a essa parte. Depois de muitas horas a olhar para páginas de seleções, percebi o seguinte:
Primeiro, a proximidade é essencial. Existe sempre um nível muito grande de distanciamento entre jogadores e adeptos, tal como frequentemente acontece entre empresas e clientes. Todas as iniciativas que promovam este tipo de proximidade vão vencer. Um dos óptimos exemplos foi a seleção do x onde os jogadores fizeram sessões de Q&A em livestream para o Facebook, nas quais os adeptos podiam fazer perguntas directamente aos seus jogadores preferidos.
Segundo, spam nunca é positivo. Até podes ter muito conteúdo − e durante esta altura o conteúdo é quase infinito paras as seleções −, mas mesmo assim é sempre importante controlar a quantidade de publicações. Um bom exemplo disto é Portugal. Sendo uma das seleções que menos publica, Portugal é a segunda com mais interações. Isto faz com que a seleção tenha uma grande vantagem em termos de algoritmo, pois o Facebook não a considera como uma página de spam.
Terceiro, países diferentes têm preferências de redes diferentes, ou seja, redes muito populares em certos países podem ser pouco populares noutros países. Isto é muito claro nas seleções da America do sul, onde redes como o Twitter têm um impacto muito maior do que, por exemplo, em Portugal. E sim, era mais fixe se tivesse analisado todas as redes sociais de todos os países, mas quem sabe isso não pode ficar para um futuro próximo…
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