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Whatsapp marketing e o futuro das Messaging Apps

Comunicação Digital | 13 Setembro 2017 | Afonso Mora da Silva

Quando pensamos em redes sociais que possuem muitos utilizadores, sites como o Facebook e o Twitter surgem-nos logo na mente. No entanto, as aplicações de mensagens instantâneas também são relevantes e chegaram, em alguns casos, a ultrapassar as redes sociais em número de utilizadores (veja-se o exemplo do Whatsapp).

Para além disso, muitas destas apps – como o Messenger ou o Skype, por exemplo – estão a ser incrivelmente bem aproveitadas para propósitos de marketing, dado que algumas marcas estão a inclui-las na sua estratégia digital. Mas o rei e senhor do artigo de hoje é o Whatsapp, a plataforma de messaging mais popular do mundo. Mensalmente, 1.2 mil milhões de pessoas acedem ao Whatsapp para conversar por escrito, fazer chamadas, trocar ficheiros ou partilhar fotografias e vídeos com amigos e familiares.

Como estes números não podem ser ignorados, decidimos elaborar um artigo sobre esta aplicação que está a cargo do Facebook desde 2014 e que anunciou recentemente a sua monetização.

O que é efectivamente o Whatsapp?

Basta apenas um smartphone e uma ligação à internet para o Whatsapp estar a funcionar no nosso sistema operativo. De acordo com o website Simillar Web, indivíduos de 109 países admitem que esta plataforma de mensagens é mais popular do que as tradicionais SMS’s. Isto acontece porque o serviço de mensagens cobra taxas elevadas em alguns países (como o Brasil ou o México), e por isso mesmo os utilizadores preferem ligar-se à aplicação, que também permite que se criem conversas de grupo com o número máximo de 256 (!) pessoas.

Porque devo utilizar o Whatsapp na estratégia digital da minha marca?

Fundamentalmente, devido ao elevado número de pessoas que estão a utilizar a plataforma numa base diária. O facto de mais de 50 mil milhões de mensagens serem trocadas entre utilizadores todos os dias é razão mais do que suficiente para estar na plataforma. Não obstante, um estudo feito pela Nielsen indica que 60% dos utilizadores de apps de messaging estão propensos ao facto de serem abordados por marcas. A isto junta-se, também, os níveis de engagement altíssimos do Whatsapp: mais de 98% das mensagens são abertas e lidas, sendo que 90% são lidas segundos após o seu envio.

Como utilizar a plataforma para fins de marketing?

whatsapp

Como foi referido no início do artigo, o Whatsapp anunciou que, brevemente, passará a monetizar a sua plataforma. Ou seja, significa que a partir de agora os utilizadores começarão a ter anúncios na app, pelo que este modelo de negócio está a ser aproveitado ao máximo por Mark Zuckerberg (recorde-se que o CEO do Facebook pensa fazer o mesmo para o Messenger).

Não existe o modo de “conta profissional” no Whatsapp, sobretudo por esta ser uma plataforma de comunicação p2p (peer-to-peer). Todavia, os negócios devem aproveitar-se das diversas funcionalidades ao seu dispor na app.

Uma boa ideia, corroborada por um exemplo que iremos dar a seguir, é a de criar uma persona online, no Whatsapp, para criar buzz em torno da marca.

Quando a Absolut Vodka lançou a sua garrafa de edição limitada na Argentina, o Whatsapp estava a crescer no país, com 84% dos utilizadores de mobile na aplicação. Por isso, a conhecida marca de bebida decidiu desenvolver um concurso e criar o Sven, uma persona que iria premiar o utilizador mais criativo que enviasse algum conteúdo para o seu Whatsapp. No final, essa pessoa seria premiada com um convite para uma festa promovida pela marca de vodka.

A campanha gerou mais de 1000 imagens, vídeos, e mensagens de voz de pessoas que queriam convencer o Sven a entrar na festa. Com isso, construiu-se uma comunidade em torno da Absolut Vodka

Outra ideia pode ser, por exemplo, conversar com utilizadores com o intuito de lhes mostrar as novas utilizações de um produto

A Hellmann’s, no Brasil, quis inspirar pessoas. Para isso, queria que os fãs de maionese olhassem para o molho não só como um simples condimento, mas também como um ingrediente que poderiam utilizar enquanto cozinhavam. Nesse sentido, convidaram os visitantes do seu website a deixar o seu número de telemóvel, juntamente com uma fotografia dos ingredientes que tinham, à data, no frigorífico. Isto levou a que a Hellmann’s contratasse chefs de cozinha que, através do Whatsapp, davam dicas aos indivíduos. Foram autênticas aulas de cozinha online, com recurso a imagens e vídeos, tudo isto feito na plataforma.

O resultado? Cerca de 13.000 participantes interagiram, em média, 65 minutos com a marca (e com os chefs de cozinha); não obstante, 99.5% sentiram-se satisfeitos com o serviço.

A marca ficou tão contente com os resultados da campanha do Brasil que a estendeu à Argentina, ao Chile, ao Uruguai e ao Paraguai.

O futuro do Whatsapp

Apesar do Whatsapp ainda não ser tão profícuo para o marketing digital quanto o Facebook Messenger (que, apesar de tudo, já tem mais funcionalidades, e já trabalha com aplicações externas – como o GIPHY, por exemplo), é evidente que está a mover-se nessa direcção.

A empresa anunciou recentemente que está a trabalhar em funcionalidades business-friendly: “No futuro, iremos explorar formas para os utilizadores e os negócios comunicarem entre si utilizando o Whatsapp. As mensagens que os utilizadores irão receber no futuro, no que a marketing diz respeito, serão relevantes e bastante segmentadas”.

Será isto o fim do mobile marketing como o conhecemos? Não conseguimos responder a essa questão. Contudo, uma coisa é certa: criar campanhas que trabalham com – e não contra – as características únicas do Whatsapp afigura-se como algo disruptivo na indústria. A falta de empresas que apostam nesta plataforma é excelente, pois potencia a nossa marca – isto, se for bem feito.

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