Neste artigo, ficarás a saber mais sobre os tipos de ficheiros de imagens mais comuns e utilizados no digital.
Fica atento ao nosso artigo e descobre mais sobre estes formatos, com que tão frequentemente te deparas.
1. JPEG/JPG
Lançado em: 1992
Criado por: Joint Photographic Experts Group, IBM, Mitsubishi Electric, AT&T, Canon Inc.
Extensão: .jpg , .jpeg , .jpe .jif , .jfif , .jfi
O Joint Photographic Experts Group é talvez dos tipos de ficheiros de imagens mais conhecidos e comuns no mundo digital. Uma das principais vantagens e que torna este formato tão apetecido é o facto da sua taxa de compressão ser ajustável. O que é isto? A funcionalidade que permite aumentar e reduzir o tamanho de uma imagem, sem que esta perca por completo a sua qualidade. Por norma, o rácio de exportação de imagem é de 10:1 - uma imagem com cerca de 10MB na origem ficará com 1MB. Esta compressão é obtida através da Discrete Cosine Transform (DCT), um algoritmo que aglomera pixeis em blocos conforme a sua semelhança.
Por causa desta redução de informação, a imagem perde alguma qualidade e não é recomendado fazer-lhe posteriores edições. Dependendo da qualidade da imagem original, esta perda pode ser minimizada através do seu correto manuseamento em programas de edição adequados.
Outra desvantagem do JPG é não possuir o canal Alpha, responsável por permitir às imagens manter a sua transparência quando exportadas.
2. PNG
Lançado em: 1996
Criado por: PNG Development Group (doado à W3C)
Extensão: .png
Olhamos, de seguida, para o Portable Network Graphics. Este formato foi criado com o objetivo de reduzir as perdas de informação da imagem, preservando ao máximo possível a sua qualidade, mesmo em ambientes web.
Esta compressão é conseguida através do algoritmo LZW, que comprime um ficheiro utilizando um algoritmo de pesquisa baseado em tabelas.
Se procuras um formato com maior qualidade, capacidade de usar transparência, e sem um peso exagerado, o PNG pode ser a solução que procuras.
Tudo dependerá da finalidade que vais dar às imagens, mas para redes sociais é uma boa opção, uma vez que exibe a imagem com um mínimo de compressão. Para um blog, onde procuras tornar a página o mais leve e rápida possível, e onde a imagem poderá não ter tanta relevância, podes considerar usar um formato mais leve, como o JPG.
3. TIFF
Lançado em: 1986
Criado por: Aldus Corporation (atual Adobe Inc.)
Extensão: .tiff , .tif
Passamos a um formato que já foge um bocado ao conhecimento do utilizador comum e que entra na esfera do design gráfico.
O TIFF, ou Tag Image File Format, é um ficheiro que permite armazenar ficheiros e imagens, sem perdas de informação.
É um ótimo formato para quem pretende armazenar imagens antes de editar, sem colocar a sua qualidade em risco, ou inclusive para exportar trabalhos destinados à impressão de alta qualidade.
Obviamente gerando ficheiros pesados, os TIFFs não perdem qualidade na compressão e permitem marcar informações e dados de imagem extra, como camadas adicionais.
4. PDF
Lançado em: 1993
Criado por: Adobe Systems
Extensão: .pdf
O PDF não é certamente um formato desconhecido para o utilizador comum.
Mais utilizado para armazenar documentos fechados, este formato permite armazenar de tudo um pouco.
Menos conhecido por Portable Document Format, este é um formato universal (reconhecido pela ISO) que permite apresentar os mais variados tipos de conteúdos, independentemente do hardware ou sistema operativo.
Este tipo de documentos pode conter links, botões, campos de formulário, áudio, vídeo, e muito mais.
Dependendo das opções de gravação utilizadas no momento da sua criação/exportação, podem ser manipulados através de programas de edição ou ser absolutamente invioláveis quanto aos seus conteúdos.
5. SVG
Lançado em: 2001
Criado por: W3C
Extensão: .svg
Olhamos agora para um formato bastante conhecido pelos designers, o Scalable Vector Graphic (SVG).
Ao contrário de outros formatos, como o JPG, o SVG não depende de pixels únicos para compor as imagens (raster files), mas sim de vetores. Isto permite escalar uma imagem para qualquer resolução, sem que este sofra perdas de qualidade.
Trabalhando com vetores, SVGs são ideais para a criação de logos, elementos animados, ilustrações vetoriais, gráficos e tabelas, e muito mais, talvez com exceção de fotografias ou desenhados baseados em pixels. Um dos seus usos habituais dá-se na construção de websites, onde podem ser utilizados em elementos gráficos que vão depois sofrer redimensionamentos automáticos consoante as dimensões do ecrã do utilizador.
Este tipo de ficheiro pode ser criado através das diversas plataformas de edição, como o Photoshop, Illustrator, GIMP e InDesign.
6. GIF
Criado em: 1987
Criado por: CompuServe
Extensão: .gif
Terminamos com um formato que reúne bastantes fãs: os GIFs, menos conhecido como Graphics Interchange Format.
O GIF é um formato de ficheiro Raster, também conhecido como Bitmap, por oposição ao exemplo anterior do SVG. Isto significa que este tipo de ficheiro utiliza uma estrutura de matriz de pontos, de até 8 bits por pixel por ficheiro (podendo conter até 256 cores indexadas), para representar uma imagem.
Os ficheiros GIF são um Fan Favorite pessoal por permitirem combinar imagens ou molduras, que dão origem a animações simples. É também o GIF que permite que uma imagem surja facilmente como animada, por meio de uma sequência de imagens, sem ter de recorrer ao vídeo, mais pesado e com necessidade de um leitor.
Esperamos que o nosso artigo te tenha ajudado a descobrir mais sobre alguns dos tipos de ficheiros de imagens mais populares do mundo digital. Fica a atento ao nosso blog para descobrires mais em futuros artigos.
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